miércoles, 19 de junio de 2019

The Intercept: Sergio Moro enfrenta sua primeira prova de fogo no Congresso após vazamentos | Brasil | EL PAÍS Brasil

The Intercept: Sergio Moro enfrenta sua primeira prova de fogo no Congresso após vazamentos | Brasil | EL PAÍS Brasil

Sergio Moro enfrenta sua primeira prova de fogo no Congresso após vazamentos

Ministro pediu ao presidente do Senado para prestar explicações sobre teor das reportagens do 'The Intercept'. Ele também deve ir à Câmara em breve

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, enfrentará às 9h desta quarta-feira uma prova de fogo no Senado. Ele se ofereceu para ir à Comissão de Constituição Justiça e Cidadania da Casa esclarecer o conteúdo dos diálogos divulgados nas reportagens do The Intercept Brasil. A decisão de comparecer espontaneamente foi tomada com o objetivo de desidratar as articulações em torno de uma CPI para apurar o caso. Além disso, senadores já preparavam requerimentos para convocar o ministro, o que ampliaria o desgaste do Governo. Moro terá que lidar com uma bateria de questionamentos vindos da oposição e de parte do centrão a respeito das possíveis ilegalidades cometidas por ele e pelos procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato, em especial Deltan Dallagnol, coordenador do grupo. Também está prevista para o dia 26 de junho a ida do ex-juiz na condição de convidado à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara para um segundo round de questionamentos.
O ministro Sergio Moro em cerimônia da Marinha.
O ministro Sergio Moro em cerimônia da Marinha.  REUTERS

Até o momento o ministro e o Ministério Público Federal minimizaram as críticas de que foram alvo após a publicação dos diálogos. Em entrevista ao Estado de São Paulo Moro negou qualquer ilicitude e disse não reconhecer a autenticidade do material: "Eu não excluo a possibilidade de serem inseridos trechos modificados", afirmou, fazendo a ressalva de que "algumas coisas podem ter sido coisas que eu tenha dito". Esta deve ser a tese adotada pela tropa governista durante o questionamento a Moro na Comissão. Os senadores da base devem insistir na possibilidade de que as mensagens foram adulteradas por um hacker, além de apostar no fato de que o conteúdo foi supostamente obtido de forma ilegal, logo seu teor deveria ser desconsiderado.

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