“Não me lembro”: as estratégias de defesa e contradições de Sergio Moro no Senado
Em audiência, ministro afirma não se lembrar de todas as mensagens atribuídas a ele e, ao mesmo tempo, diz que não vê ilegalidades e que elas devem ter sido adulteradas
São Paulo
O ministro Sergio Moro em audiência no Senado nesta quarta. ADRIANO MACHADO REUTERS
Em audiência nesta quarta-feira na Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ) do Senado, o ministro da Justiça, Sergio Moro, prestou esclarecimentos sobre as mensagens suas e de procuradores da Operação Lava Jato vazadas. Diante de uma plateia majoritariamente favorável, Moro deixou clara a sua estratégia de defesa ao longo das mais de oito horas de sessão: atribuir as revelações a um ataque global à Lava Jato e à batalha contra a corrupção no Brasil, atacar a credibilidade do The Intercept e questionar a autenticidade e licitude das mensagens, que segundo ele são frutos de um ataque de hackers a serviço de uma organização criminosa "estruturada".
Mas, para além de colocar sua estratégia sobre a mesa, o ministro acabou se contradizendo em alguns pontos e dando um passo para trás em outros. A audiência foi uma preparação para a semana que vem, dia 26, quando o ex-juiz da Lava Jato deve encarar uma nova sabatina, desta vez na Câmara dos Deputados. Confira, ponto a ponto as contradições e estratégias usadas por Sergio Moro no Senado:
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