sábado, 29 de diciembre de 2018

Menos latrocínios e mais mortes por policiais. Qual é o legado da intervenção no Rio? | Brasil | EL PAÍS Brasil

Menos latrocínios e mais mortes por policiais. Qual é o legado da intervenção no Rio? | Brasil | EL PAÍS Brasil

Menos latrocínios e mais mortes por policiais. Qual é o legado da intervenção no Rio?

Ação chega ao fim com resultados contraditórios, como recorde de mortes por intervenção policial. Mãe de Marcus Vinícius, morto com uniforme escolar, luta para provar que filho foi mais uma dessas vítimas


Rio de Janeiro 
Felipe Betim
Jornalista | Periodista - El País
“Neste ano não tem Natal nem réveillon. Está faltando o meu filho. Em janeiro só piora, porque em fevereiro ele faria 15 anos". As palavras são de Bruna da Silva, mãe de Marcos Vinícius, umadolescente de 14 anos assassinado durante uma operação policial no Complexo da Maré em 20 de junho enquanto ia para a escola. Outras seis pessoas morreram naquele dia, durante o qual a Polícia Civil usou uma aeronave blindada para fazer voos rasantes e atirar, espalhando pânico entre os moradores. Desde então os dias de Bruna, de 36 anos, tem sido de luto e luta. Ela está segura, com base no depoimento de seu próprio filho antes de morrer e de outras testemunhas, que foi um policial quem apertou o gatilho. "Mexeram com o filho da mãe errada. A parte da tristeza é só saudade mesmo, a gente não sabe administrar ela. Mas a luta não para".
Bruna Silva segura o uniforme da escola de seu filho, Marcos Vinícius, morto neste ano durante operação na Maré.
Bruna Silva segura o uniforme da escola de seu filho, Marcos Vinícius, morto neste ano durante operação na Maré. 

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