Quem pagou o vídeo revisionista da ditadura distribuído pelo Governo Bolsonaro?
“É preciso saber se foi pago com recursos públicos”, diz Gil Castello Branco, do Contas Abertas. Ao 'Globo', ator disse ter sido pago. Mourão disse que ideia foi de Bolsonaro
São Paulo
Captura do vídeo sobre a ditadura militar enviado pelo Governo Bolsonaro.
No último domingo, enquanto militantes a favor e contra a ditadura militar se enfrentavam a socos e pontapés na avenida Paulista, um vídeo enviado a jornalistas pelo WhatsApp oficial do Planalto rememorava a data do golpe de 64, contando a versão do Governo Bolsonaro, um apologista da ditadura, para a história. “Se você tem a mesma idade que eu, sabe que houve um tempo em que o nosso céu, de repente, não tinha mais estrelas que outros”, diz um idoso, que não se identifica, evocando o hino nacional. Ele segue, afirmando que naquele tempo o Brasil vivia sob "a ameaça do comunismo", algo amplamente difundido pelo presidente Jair Bolsonaro, e contestado pelos historiadores, para justificar o golpe militar. “Havia sim muito medo no ar. Greve nas fábricas, insegurança em todos os lugares. Foi aí que, conclamado por jornais, rádios, TVs e principalmente pelo povo na rua, povo de verdade, pais, mães, igreja, que o Brasil lembrou que possuía um Exército Nacional. E apelou a ele”.
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