lunes, 1 de abril de 2019

No Chile, a política repudia a figura de Pinochet e matiza seu legado econômico | Internacional | EL PAÍS Brasil

No Chile, a política repudia a figura de Pinochet e matiza seu legado econômico | Internacional | EL PAÍS Brasil

No Chile, a política repudia a figura de Pinochet e matiza seu legado econômico

Piñera já fez vários gestos de rejeição ao passado do regime que matou mais de 3.000 chilenos. O legado econômico da ditadura também é contestado pela sociedade que cobra Educação e Previdência com ajuda do Governo

Familiares de desaparecidos na ditadura chilena fazem protesto no último 22 de março.
Familiares de desaparecidos na ditadura chilena fazem protesto no último 22 de março. REUTERS

Nos arredores da Escola Militar, em Santiago, milhares de pessoas faziam fila para cruzar o portão de entrada. A cena foi impactante. A multidão não queria perder de vista o caixão que, envolto na bandeira do Chile, abrigava os restos mortais de Augusto Pinochet, o ditador que morreu aos 91 anos. Em 12 de dezembro de 2006, depois de dois dias de procissão, mais de 50.000 pessoas tinham desfilado diante do caixão. O corpo de Pinochet percorreu Santiago entre pétalas de rosas lançadas por seus seguidores e o desprezo de centenas de milhares de pessoas que ainda hoje consideram que a ditadura (1973-1990) foi o período mais obscuro da história do Chile.

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