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A política ambiental de Jair Bolsonaro, que já culminou na suspensão de verbas da Alemanha e da Noruega para o Fundo Amazônia, podem trazer prejuízos econômicos para o Brasil, que ameaçam, inclusive, o acordo do Mercosul com a União Europeia. Nesta sexta, o presidente ultradireitista brasileiro voltou a minimizar as críticas a suas ações, enquanto a preocupação com os efeitos econômicos da de sua retórica reverbera até entre expoentes do agronegócio. "O discurso só atrapalha", disse Blairo Maggi, um dos maiores produtores de soja do país. Para entender o impacto na ponta da redução do Fundo Amazônia, o repórter Gil Alessi conversou com Virgilio Viana, da Fundação Amazônia Sustentável, um dos que recebem a verba agora ameaçada. "Os principais prejudicados serão quatro segmentos da sociedade. Em primeiro lugar, as comunidades ribeirinhas e povos indígenas da região, que sofrem com violência a rural e conflitos fundiários."
Para ler com calma, uma reflexão sobre o amor na era digital. Reportagem de Sandra López explica porque os dispositivos móveis e aplicativos tiraram a infidelidade da clandestinidade e a transformaram em um grande negócio, capaz de gerar tanto dinheiro quanto carícias e beijos furtivos. Já o repórter Winston Marique mergulha no trabalho dos escritores, ensaístas e psicólogos que se dedicam a mapear a nova retórica do amor no século XXI.
Ainda nesta edição, a repórter Joana Oliveira conversa com o músico e escritor angolano Kalaf Epalanga. Ele diz escrever em "pretoguês" e aposta em títulos provocadores para capturar o "leitor distraído", aquele que não costuma pegar em livros. Em seu romance de estreia, o título também foi presente do amigo Agualusa. "Ele descobriu esse ditado, que diz 'também os brancos conhecem boas canções'. Significa 'não se deve julgar ninguém pelas aparências'. Escolhi essa referência porque essa é a grande questão na Europa agora, esse medo absurdo dos imigrantes".
| Política de Bolsonaro ameaça acordo com UE e alarma até agronegócio |
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