jueves, 29 de agosto de 2019

Argentina apela ao FMI e credores por mais tempo para pagar a dívida | Internacional | EL PAÍS Brasil

Argentina apela ao FMI e credores por mais tempo para pagar a dívida | Internacional | EL PAÍS Brasil



A Argentina chegou ao limite. O Governo Macri pediu ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e a todos seus credores privados um adiamento no pagamento das parcelas da dívida, tanto em pesos quanto em dólares, por “dificuldades de liquidez”. Foi o arremate de uma nova jornada de caos no país, com a cidade de Buenos Aires bloqueada por manifestações e fortes turbulências nos mercados financeiros. Com o dólar acima de 60 pesos, o Banco Central viu-se obrigado a adotar medidas de emergência para frear a depreciação da moeda: restringiu o financiamento em pesos às grandes empresas exportadoras para forçá-las a vender divisas. A notícia deve repercutir no mercado brasileiro e no real nesta quinta-feira. A reportagem é do correspondente Enric González.
Enquanto isso, no Reino Unido, uma manobra ousada de Boris Johnson tragou até a rainha Elizabeth II para o drama do Brexit. A monarca aceitou um pedido do primeiro ministro que deve silenciar o parlamento sobre a questão da saída do Reino Unido da União Europeia. A reportagem de Rafa Miguel detalha como os britânicos caminham para um choque constitucional sem precedentes, no qual a rainha estará involuntariamente envolvida.
E, na Itália, um acordo improvável derrotou o ultradireitista Matteo Salvini. O populista Movimento 5 Estrelas (M5S) e o centro-esquerdista Partido Democrático (PD) fecharam um acordo para tentar formar um novo Governo de coalizão e evitar eleições. Salvini, o atual ministro do Interior, dominava a cena institucional e midiática e, convencido de seu favoritismo, havia pedido a convocação de um novo pleito, escreve o correspondente Daniel Verdú de Roma.
Argentina apela ao FMI e credores por mais tempo para pagar a dívida



Argentina apela ao FMI e credores por mais tempo para pagar a dívida
Crise asfixia Governo de Mauricio Macri depois de uma nova jornada terrível para a moeda argentina

No hay comentarios: