A rotina dos vizinhos das barragens à espera de uma próxima tragédia
Brasil tem 839 estruturas como as de Mariana e Brumadinho e algumas são consideradas de "alto risco".
Governo federal anuncia que criará grupo de trabalho para elaborar revisão da política de segurança
São Paulo
Quando a lama de rejeitos da Mina do Feijão invadiu a área rural de Brumadinho, na última sexta-feira, o terror do desastre de Mariana voltou a assombrar o cotidiano de milhares de pessoas.Vizinhas de uma das 839 barragens de minério do país, elas temem que, a qualquer momento, uma nova tragédia possa invadir também os seus quintais. E destruir ecossistemas únicos no mundo — em Corumbá, conhecida como a capital do Pantanal, há 16 barragens, uma delas classificada como em situação de "de alto risco" pelo Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (Imasul). Nesta terça-feira, mesmo dia em que foram presas cinco pessoas, entre funcionários da Vale responsáveis pelo licenciamento da Mina do Feijão e engenheiros terceirizados que atestaram a estabilidade da barragem, o Governo federal publicou no Diário Oficial da União a criação de um grupo de trabalhoque elaborará uma proposta de revisão da política nacional de segurança de barragens.
O pânico de viver embaixo de barragens após tragédias mortíferas
Brasil tem 839 barragens de minério e algumas são consideradas de "alto risco" que podem, a qualquer momento, culminar em um desastre varrendo vidas e destruindo ecossistemas únicos no mundo
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