martes, 18 de febrero de 2020

Municípios perdem um quinto dos médicos financiados pelo Governo federal após saída de cubanos | Brasil | EL PAÍS Brasil

Municípios perdem um quinto dos médicos financiados pelo Governo federal após saída de cubanos | Brasil | EL PAÍS Brasil

As cidades brasileiras perderam um de cada cinco médicos de saúde da família financiados pelo Governo Federal desde novembro de 2018, quando Cuba decidiu romper a cooperação com o programa Mais Médicos diante da eleição de Jair Bolsonaro. Na ocasião, 18.240 médicos atuavam no programa. Agora, são 14.298. Oficialmente, o Governo reconhece que há 757 vagas em aberto, em razão da desistência de profissionais, e que elas serão preenchidas com a reincorporação de cubanos que permaneceram no país após o fim do convênio, conforme o EL PAÍS adiantou no último sábado. No entanto, não entram na conta as 3.185 posições que foram fechadas definitivamente desde o final do Governo Temer por uma mudança no foco do programa pela gestão Bolsonaro, informa Beatriz Jucá.
O projeto Escola Sem Partido não vingou, por ora, como lei nacional. Mas em algumas cidades, o programa, que prega o fim de uma proposta de "doutrinação de esquerda" dentro dos centros de ensino, já é uma realidade na rotina de docentes. É o caso da professora de inglês Virginia Ferreira, de 58 anos, de Vinhedo, interior de São Paulo e berço do Movimento Brasil Livre (MBL). Ela sofreu um processo administrativo por falar sobre feminismo e violência contra as mulheres em sala de aula no ano passado.
Já na França, uma mutação ideológica toma corpo. O correspondente em Paris, Marc Bassets, conta que a extrema direita francesa abraçou a causa ambiental. Seus dirigentes alertam sobre a ameaça da mudança climática e se negam a ceder a bandeira para a esquerda. Invocam o chamado localismo: o consumo de produtos feitos localmente, a redução dos deslocamentos e o apego à terra.
Municípios perdem um quinto dos médicos financiados pelo Governo federal após saída de cubanos

Municípios perdem um quinto dos médicos financiados pelo Governo federal após saída de cubanos
Cidades têm 3.942 médicos a menos atuando no programa do que em novembro de 2018, quando Cuba rompeu acordo. Déficit vem de vagas fechadas em cidades metropolitanas e desistência de substitutos

No hay comentarios: