‘Bolsonarismo puro’ se impõe nas ruas, mas não supera atos contra cortes na Educação
Presidente mantém calculada ambiguidade a respeito das marchas, que criticaram Centrão e STF. Primeiro ato após racha de grupos de direita mostra base ainda fiel ao presidente. Nova manifestação pela Educação está marcada para quinta-feira
Barreiras / Brasilia / São Paulo
Apoiadores de Bolsonaro durante ato neste domingo na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro SILVIA IZQUIERDO AP
O núcleo duro dos bolsonaristas exibiu força neste domingo, nas ruas do Brasil, para defender a agenda legislativa de Jair Bolsonaro e pressionar o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), acusados de boicotar o presidente. A atitude do mandatário foi calculadamente ambivalente: o Gabinete não participou e o mandatário se desvinculou dos protestos, mas incentivou a mobilização ao postar vídeos de manifestantes no Twitter e manteve a tensão com os demais Poderes. Depois de sair do culto evangélico que frequenta, Bolsonaro declarou que a “manifestação espontânea” era um recado “para aqueles que, com suas velhas práticas, não deixam que o povo se liberte”.
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