martes, 11 de febrero de 2020

Presidente de El Salvador: “Se eu quisesse, teria tomado o controle de todo o Governo” | Internacional | EL PAÍS Brasil

Presidente de El Salvador: “Se eu quisesse, teria tomado o controle de todo o Governo” | Internacional | EL PAÍS Brasil

O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, 38 anos, faz a linha populista com contornos autoritários, governando por tuítes e enfrentando poderes do Estado e a imprensa independente. Ele rompeu o bipartidarismo do país em 2019, ao assumir com grande expectativa uma nação cansada de corrupção e violência. Desde então, Bukele critica os demais poderes do Estado nas redes sociais, mas no domingo passou para a ação. Com sua face mais autoritária, invadiu a Assembleia acompanhado de um grupo de soldados. Bukele, que não tem o apoio de um único deputado, se sentou na cadeira do presidente de um Congresso semivazio e ordenou o início da sessão, amparado, disse ele, por um direito divino. A oposição exige a intervenção da Organização dos Estados Americanos (OEA) para coibir o que considera um “autogolpe de Estado”. Horas depois da tomada do Congresso e de fazer um chamado à insurreição, Bukele conversou com o EL PAÍS. “Se eu quisesse, teria tomado o controle de todo o Governo”, disse.
A cidade de São Paulo começou mais uma semana debaixo d'água por causa da maior chuva em fevereiro desde 1983. Enquanto os mais ricos contornam enchentes com home office deixando o centro expandido com trânsito de feriado, diaristas enfrentaram um calvário com dia de salário perdido e longas caminhadas. O repórter Diogo Magri conversou com a urbanista Raquel Rolnik, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. “Isso acontece em todos os verões porque São Paulo depende de pneus para funcionar”, explicou a urbanista, que também deixa um alerta: “Se o modelo continuar, as melhorias ficarão obsoletas com chuvas cada vez mais intensas”.
E o filósofo Vladimir Safatle escreve em sua coluna sobre os desafios enfrentados pela oposição diante do Governo Bolsonaro. "A esquerda brasileira não é mais capaz de impor outro horizonte econômico-político. Durante todo o ano de 2019, diante de um Governo cujas políticas visam a retomada, em chave autoritária, dos processos de concentração de renda, de acumulação primitiva e de extrativismo colonial, não foram poucos aqueles que esperaram da esquerda brasileira (todos os partidos e instituições inclusas) a expressão de outro tipo de política", opina.
Presidente de El Salvador: “Se quisesse, teria tomado o controle”



Presidente de El Salvador: “Se quisesse, teria tomado o controle”
Chefe de Estado fala ao EL PAÍS horas depois de entrar no Congresso com o apoio dos militares e fazer um chamado à insurreição

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