O Governo Bolsonaro finalmente assumiu a missão de buscar os brasileiros que vivem em Wuham, cidade epicentro do coronavírus na China, que já matou mais de 300 pessoas. A decisão, anunciada neste domingo, veio enquanto um vídeo dos expatriados circulava nas redes sociais pedindo ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, para que eles seguissem o exemplo de outros países que retiraram seus cidadãos do território chinês. O presidente foi criticado por mostrar-se resistente à ideia que, entre outros riscos, custaria muito aos cofres públicos. Apesar da preocupação, Bolsonaro tem sido alvo de questionamentos por fragilizar as estatísticas do Governo, inclusive dos gastos do orçamento, como mostra reportagem de Breiller Pires.
Nesta edição, contamos também como o surto de coronavírus vem isolando cada vez mais a China, com o fechamento de fronteiras de outros países. Enquanto isso, a Europa digere o Brexit, que começou inicialmente neste sábado. Os defensores da saída do Reino Unido da União Europeia comemoram discretamente a sua vitória diante de uma nação fraturada. A Escócia, por exemplo, tem planos de continuar de se distanciar dos britânicos e seguir com a UE. Nos EUA, começa o longo e disputado processo para definir quem vai enfrentar o presidente Donald Trump nas urnas. Os democratas começam essa disputa interna —as chamadas Primárias— nesta segunda-feira, em Iowa, tendo o ex-vice-presidente Joe Biden como favorito.
Leia também o perfil do Bertrand Russell, filósofo à frente de seu tempo, cuja morte acaba de completar 50 anos. Suas ideias de amor livre eras consideradas lascivas, quando a moral excessiva forjava as relações da sociedade. E ainda, uma reportagem sobre a constrangedora herança cromossômica que Adolf Hitler deixou para seus familiares.
Após apelos, Governo anuncia plano para retirar brasileiros da China |
Grupo que vive em Wuhan, epicentro do coronavírus, pediu em carta e vídeo ao presidente que seguisse exemplo de outros países. Defesa prepara plano |
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