Em pouco mais de 12 meses, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, passou de homem forte do Governo Bolsonaro, responsável por fazer a articulação com o Congresso Nacional e coordenar as ações da secretaria de assuntos jurídicos e o programa de privatizações, a um conselheiro que, como prêmio de consolação, coordena reuniões entre os ministros ou representa o chefe na abertura do ano legislativo. A reportagem de Afonso Benites conta que, segundo interlocutores, Lorenzoni só não deixou o Governo porque não queria sair pelas portas dos fundos. Ainda à espera de Bolsonaro, ele insiste em comandar uma Casa Civil esvaziada de poderes.
Nos EUA, Bernie Sanders dita o ritmo da campanha das primárias democratas, cujo pontapé inicial aconteceu nesta segunda, em Iowa. Embora o centrista Joe Biden lidere as pesquisas em nível nacional, Sanders arrasta multidões nas ruas, sobretudo entre o eleitorado jovem. O resultado do primeiro teste concreto de popularidade dos democratas, porém, ainda é desconhecido. O aguardado anúncio da apuração dos caucus de Iowa, as assembleias de bairro que marcam o início do processo eleitoral, foi adiado por problemas técnicos envolvendo um aplicativo, utilizado pela primeira vez no pleito, e “incongruências” na informação recebida.
Na Cultura, a repórter Joana Oliveira traz boas notícias: o cinema brasileiro começa a sair da vertigem. Os filmes nacionais exibidos na 23ª Mostra de Tiradentes apontam para um 2020 com narrativas que tratam da esperança no futuro em meio ao caos. Tem realismo fantástico, paródia, afeto e sorrisos. O alívio cômico é a marca de Sofá, por exemplo, uma paródia tropical de Bruno Safadi que, apesar de ser cinema independente, é estrelado pelos globais Chay Suede e Ingrid Guimarães.
À espera de Bolsonaro, Onyx se agarra à Casa Civil esvaziada |
Ministro representou o presidente em cerimônia pouco concorrida no Congresso. Atenção se voltou para repatriação de brasileiros em Wuhan |
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