Após ser aprovada, sancionada e adiada, a criação do juiz das garantias foi, enfim, suspensa por tempo indeterminado. O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu paralisar a implantação da inovação, instalando uma batalha na corte e com o Congresso. A figura do juiz das garantias está prevista no pacote anticrime aprovado pelo Congresso Nacional e foi recentemente sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas nunca agradou ao ministro da Justiça, Sergio Moro, que elogiou Fux. Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, qualificou a canetada do ministro como “desrespeitosa”.
A suspeita de uma complexa trama de espionagem levou especialistas da ONU a pedir que sejam investigadas as acusações de que o príncipe herdeiro saudita, Mohamed bin Salman, está envolvido na invasão do telefone de Jeff Bezos, fundador da Amazon e dono do The Washington Post. De acordo com uma análise encomendada pelo empresário, seu celular foi hackeado em 2018 depois de receber uma mensagem de WhatsApp enviada de uma conta pessoal do herdeiro que incluía um arquivo malicioso.
Ainda nesta edição, a crítica de Carlos Boyero sobre 1917, apontado como o favorito ao Oscar de Melhor Filme, que estreia no Brasil nesta quinta-feira. "Sam Mendes, para transmitir esta história de medo, de lama e sujeira, inventou uma impressionante linguagem com sua câmera", analisa.
| Fux suspende juiz das garantias e instala batalha entre os Poderes |
| "Transfere-se indevidamente ao Poder Judiciário as tarefas que deveriam ter sido cumpridas na seara legislativa”, argumenta o ministro do STF |
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