Bom dia!
Desde que o ex-presidente Lula foi preso em Curitiba, em abril de 2018, um grupo de militantes e simpatizantes do líder petista se reveza para uma vigília diária nos arredores da carceragem. Acampados, distribuem refeição entre eles, dão aulas e atendem a uma saudação, pontualmente, três vezes ao dia. “Bom dia, presidente”, “Boa tarde, presidente”, “Boa noite, presidente”, repetem eles em três horários diferentes para que Lula não se sinta só. O repórter Chico Felitti passou 24 horas no local para entender como funciona a cabeça e o coração desse grupo que incomoda alguns vizinhos, mas não pensa em arredar o pé dali. “Fico aqui até o Lula sair”, diz Marciele, uma das fieis vigilantes de Lula.
Também nesta edição contamos a delicada situação da família Prado, na estação ecológica da Jureia, um dos rincões mais preservados da Mata Atlântica paulista, que reclama o direito dos descendentes de continuar morando na região, tida como a joia da coroa dos ambientalistas e do Governo do Estado. A reportagem é de Beatriz Jucá.
E no cenário internacional, os argentinos prendem a respiração depois das eleições primárias, que servem de ensaio para a eleição majoritária que vai definir se Mauricio Macri será reeleito ou se abrirá espaço para seu oponente, Alberto Fernández, que carrega Cristina Kirchner como vice. Com quase 90% das urnas apuradas, o peronista vencia por 47% dos votos, enquanto que Macri levava 32% da preferência. O primeiro turno das eleições gerais da Argentina está marcado para 27 de outubro. Na Itália, o líder do partido ultradireitista Liga e ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, faz pressão por novas eleições após dinamitar a aliança de Governo com o Movimento 5 Estrelas. Já em Hong Kong, milhares de manifestantes bloquearam o aeroporto, que cancelou todos os voos desta segunda-feira. A manifestação foi uma resposta à dura repressão policial aos protestos antigovernamentais realizados no domingo.
Boa leitura!
24 horas com a vigília de Lula que saúda diariamente o ex-presidente |
Militantes, admiradores de passagem e vizinhos da abastada Santa Cândida convivem há quase 500 dias no entorno da carceragem que abriga o ex-presidente. O EL PAÍS acompanhou um dia desse microcosmo da polarização |
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