O poderoso general Qasem Soleimani, comandante da força de elite Al Quds, da Guarda Revolucionária Iraniana, morreu na madrugada desta sexta-feira em um ataque de drone no aeroporto de Bagdá. A ação foi realizada pelo Exército dos Estados Unidos, seguindo ordens do presidente Donald Trump. A morte daquele que foi o arquiteto da inteligência militar iraniana nas últimas duas décadas foi um duro golpe para Teerã, que prometeu vingança, e desencadeou protestos pelas ruas da capital. "Irã e Estados Unidos transformaram o Iraque em seu campo de batalha. Com o assassinato, Washington não só abre um novo capítulo no conflito, como cai no jogo iraniano, e isso ameaça desencadear uma guerra mais ampla pelo controle do Oriente Médio", analisa Ángeles Espinosa.
Nesta edição, trazemos também a reportagem de Gil Alessi, que explica que PMs negros morrem mais do que os colegas brancos de tropa, mesmo sendo um grupo menor na corporação. Este grande número de policiais negros mortos no país é um dado ignorado por boa parte da população e algo frequentemente negligenciado pelo campo progressista. “Quando falamos em genocídio da juventude negra, que é um fato, precisamos incluir aí a morte dos jovens policiais negros. Eles são descartáveis na tropa”, diz Alexandre Felix Campos, membro-fundador do Movimento dos Policiais Antifascismo. Para Campos, o racismo dentro das forças é uma das explicações para a alta proporção de mortes.
Para ler com calma, Didier Quelozo, vencedor do Nobel de Física, explica o longo caminho de exploração astronômica que resta pela frente antes de encontramos mundos habitados. Ele prevê que em 50 anos confirmaremos que a “vida no universo está por toda parte”.
Análise | Conflito no Irã ameaça iniciar guerra pelo Oriente Médio |
Assassinato do general Qasem Soleimani é um golpe contra o núcleo do regime islâmico, talvez o mais grave possível sem um ataque direto ao Irã |
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