viernes, 17 de enero de 2020

Do genocídio negro à ‘palmitagem’, debate sobre racismo se multiplica e enfrenta contradições | Brasil | EL PAÍS Brasil

Do genocídio negro à ‘palmitagem’, debate sobre racismo se multiplica e enfrenta contradições | Brasil | EL PAÍS Brasil



julgamento político do presidente Donald Trump começou nesta quinta-feira no Senado dos Estados Unidos com muito barulho e pouca margem para surpresas em relação ao resultado. O presidente dos EUA, que conta com uma maioria de parlamentares capaz de garantir sua vitória no Senado, virou meme nas redes sociais ao tuitar em caixa alta "Acabei de ser impeachmado por fazer uma ligação telefônica perfeita!". Ainda assim, o julgamento promete um turbulento embate entre o Congresso estadonidense e o Twitter de Trump, enquanto os democratas escolhem seu adversário para as eleições deste ano.  
Também nesta edição, reportagem de Felipe Betim traz um panorama sobre o ativismo negro dentro e fora das redes e os seus principais desafios em uma sociedade hiperconectada. Nesta semana, o youtuber Spartakus Santiago divulgou um vídeo sobre palmitagem, um conceito que, em resumo, aborda o preterimento afetivo das pessoas negras, sobretudo mulheres. O comunicador irritou setores da militância, gerando uma enxurrada de reações negativas. As menções ao seu nome chegaram aos trending topics do Twitter na terça-feira. A pesquisadora Alessandra Devulsky, doutora em direito político e econômico, explica que temas como 'colorismo' e 'palmitagem' estão diretamente interligados. Ela pondera que “amor não se regula”, mas defende “que afeto e beleza, assim como a ideia de competência e inteligência, são questões construídas" ao longo da história.
E, na esteira do debate racial, enquanto a Academia de Hollywood era criticada na segunda-feira pela falta de diversidade nas indicações ao Oscar de 2020, alguns veículos de comunicação americanos afirmaram que Antonio Banderas é o único ator não branco que disputará a estatueta. Aí as críticas mudaram de direção. Na Espanha, país de origem do ator, o rótulo causou surpresa, e nas redes sociais a imprensa anglo-saxã foi tachada de “racista” e “ignorante” por não considerar que o protagonista de Dor e Glória é um ator europeu e branco.
Do genocídio negro à palmitagem, debate sobre racismo se multiplica e enfrenta contradições

Do genocídio negro à palmitagem, debate sobre racismo se multiplica e enfrenta contradições
Após anos de avanços, discussão se encontra em nova etapa. Enquanto grupos organizados se unem contra Bolsonaro e tentativas de garantir a impunidade de policiais, novos atores nas redes sociais ampliam a discussão que muitas vezes resulta em brigas e ataques típicos da Internet

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