No Estado mais rico do país, a Operação Lava Jato ainda patina. Depois de implodir com disputas internas e sofrer com a descentralização na ponta do Judiciário, a força-tarefa de procuradores de São Paulo tenta agora se reorganizar para ganhar "novo impulso". Até agora, o grupo, que atua no Estado governado há mais de duas décadas pelo PSDB, vem chamando mais atenção pela falta de políticos de peso implicados nas investigações de corrupção (em contraste com os esquemas devassados no Rio e em Curitiba) do que pelos resultados. As críticas também vem dos colegas de Ministério Público Federal, como demonstram as mensagens obtidas pelo The Intercept e analisadas em conjunto pelo EL PAÍS. A reportagem é de Marina Rossi, Regiane Oliveira e Paula Bianchi.
A Argentina quer impulsionar um eixo progressista para a América Latina em aliança com o México. Convencer Andrés Manuel López Obrador a participar ativamente dessa empreitada é o principal motivo da primeira viagem de Alberto Fernández como presidente eleito do país sul-americano. Entretanto, o encontro entre os líderes nesta segunda-feira acabou se tornando o primeiro balde de água fria nos planos de Fernández, que via no mandatário mexicano um aliado para fortalecer as formações de esquerda na região, desnorteadas depois de anos de reveses e dos rumos autoritários da Venezuela. O presidente mexicano disse que não quer interferir nos assuntos internos de outros países, deixando claro que a política externa não é prioridade de seu governo.
Ainda nesta edição, o repórter Manuel Ansede conversou com o pesquisador Tasuku Honjo, vencedor do Prêmio Nobel de Medicina de 2018 pela descoberta de um revolucionário tratamento contra o câncer: a imunoterapia. Em entrevista, o cientista japonês conta que se sente enganado. Após patentear seus primeiros resultados junto à farmacêuticas, o tratamento desenvolvido por Honjo passou a custar entre 50.000 e 100.000 euros por ano para uma única pessoa, dependendo do país. “Seria melhor que meu remédio contra o câncer fosse mais barato”, diz.
Lava Jato de SP tenta “renovar impulso” |
Em Estado comandado há 20 anos pelo PSDB, operação só teve denúncias contra Lula e Temer. Casos com tucanos ou não evoluíram ou foram para Justiça eleitoral |
No hay comentarios:
Publicar un comentario