miércoles, 6 de noviembre de 2019

Guedes propõe choque de redução do Estado, mas recua de regra dura para gasto de saúde e educação | Brasil | EL PAÍS Brasil

Liderado pelo ministro Paulo Guedes, o Governo Jair Bolsonaro apresentou um ambicioso pacote econômico para reduzir o Estado, um choque em forma de três propostas de emendas constitucionais (PECs)—que incluem desde a redução de mais de 20% dos municípios do país até a criação de mecanismos acionados em caso de emergência fiscal, que incluem congelamento do reajuste real do salário mínimo e vetam a realização de concursos públicos. A reportagem de Afonso Benites, no entanto, conta que o nível de ambição da equipe do ministro ultraliberal encontrou derrapadas já no arranque, e se prevê um duro caminho pela frente para aprovar medidas que mudam a Constituição para um Governo sem maioria parlamentar estável. Já a reportagem de Heloísa Mendonça detalha como a propostra pretende congelar o salário mínimo em emergências, mas poupa a promoção das carreiras de juízes e policiais.

Em São Paulo, quem vive na Cidade Tiradentes, no extremo leste da cidade, morre em média 23 anos mais cedo que um morador de Moema, bairro com um dos metros quadrados mais valorizados da capital. Os dados, obtidos pela reportagem da Agência Pública, são parte do Mapa da Desigualdade 2019, publicação da ONG Rede Nossa São Paulo, que compara indicadores dos 96 distritos da capital paulista.

Nos Estados Unidos, as grandes empresas que contribuíram para tornar muito difícil a vida para as classes médias nas cidades da Califórnia estão começando a pôr dinheiro para ajudar nas soluções. A reportagem de Pablo Ximénez de Sandoval conta sobre como a Apple destinará 2,5 bilhões de dólares (10 bilhões de reais) a projetos para mitigar a trágica crise habitacional da classe média do Estado. A empresa segue o rumo de outras gigantes da Califórnia, como o Facebook e o Google, que destinaram 1 bilhão (4 bilhões de reais) cada para projetos semelhantes.