martes, 12 de noviembre de 2019

Crise na Bolívia: “Me dói abandonar o país”, diz Evo Morales rumo ao México | Internacional | EL PAÍS Brasil

Crise na Bolívia: “Me dói abandonar o país”, diz Evo Morales rumo ao México | Internacional | EL PAÍS Brasil

Evo Morales anunciou que deixava a Bolívia rumo ao México, que lhe ofereceu asilo político: “Me dói abandonar o país”. A melancólica mensagem do boliviano, um dia depois de deixar a presidência sob pressão de militares, marcou um dia de caos e vazio de poder no país andino. De La Paz e Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, os correspondentes Fernando Molina e Francesco Manetto explicam a situação do país e os desdobramentos.
Ainda nesta edição, outra reportagem de Molina apresenta o líder oposicionista boliviano Luis Fernando Camacho, o homem que liderou a revolta contra Morales. Católico fervoroso, "macho Camacho", como é conhecido, costuma pronunciar seus discursos com um terço na mão. Uma de suas metas é "devolver a Deus o Palácio do Governo". O catolicismo de Camacho se estendeu a todo o movimento, que realizou greves, bloqueios nas vias de comunicação, vigílias, missas e orações públicas. Membro da elite boliviana, ele visitou o chanceler Ernesto Araújo em Brasília em maio, já em plena campanha contra a candidatura à reeleição de Morales. O Governo brasileiro, por sua vez, embora tenha ironizado a renúncia de Evo Morales, nos bastidores, demonstra preocupação com a crise no país, que pode afetar a estratégica relação comercial entre os dois países —83% do gás que o Brasil importa vem da Bolívia, conforme narra a reportagem de Heloísa Mendonça.
Já no Brasil, a principal figura de esquerda do país volta aos holofotes do cenário político impossibilitado de disputar qualquer eleição, já que a condenação em segunda instância o enquadra na Lei da Ficha Limpa. O ex-presidente Lula ainda é apontado por seus seguidores como o único viável para qualquer pleito. Para a militância de Lula, a próxima reunião do Comitê Nacional Lula Livre em São Paulo, um colegiado que se reuniu a cada 15 dias e que desta vez promete contar com a presença do ex-presidente, marcará o começo do próximo ciclo, o das reuniões estratégicas para discutir como manter a mobilização em torno do ex-presidente, agora que o mote gritado por todos se tornou realidade. Lula está livre. Mas e agora? A reportagem de Talita Bedinelli traça um panorama.
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