Com cartuchos de munição e número 38, Bolsonaro lança partido à sua medida | Brasil | EL PAÍS Brasil
Um locutor faz
piadas preconceituosas. Um quadro com cartuchos de munição forma o nome do futuro partido. E militantes vestem camisetas em homenagem ao torturador da ditadura militar Carlos Alberto Brilhante Ustra. As cenas emolduraram a
primeira convenção nacional da Aliança pelo Brasil, o partido de extrema direita criado por Jair Bolsonaro a sua medida. Antes de participar do encontro em Brasília, o presidente tomou outro passo repleto de simbolismo: reenviou ao Congresso um projeto que amplia a isenção de punição para policiais e militares que matarem em serviço. O repórter Afonso Benites analisa as dificuldades que a nova sigla terá para poder concorrer às eleições municipais de 2020 e como sua criação estressa ainda mais a peculiar relação do atual Governo com o Congresso. Se a sigla vingar, será uma experiência inédita para os radicais de direita no Brasil. “Antes só tivemos o integralismo, mas era residual, sem expressão política”, explicou o professor Carlos Ranulfo Melo, citando o movimento do começo do século 20.
Na
Colômbia, milhares de pessoas saíram às ruas em todo o país nesta quinta-feira para expressar sua insatisfação com o Governo conservador de Iván Duque. A reportagem dos correspondentes Santiago Torrado e Catalina Oquendo conta que a atmosfera de medo que antecedeu os protestos após batidas policiais contra grupos de artistas e meios de comunicação, além da presença de soldados nas ruas de Bogotá, contrasta com o ambiente festivo e, de maneira geral, tranquilo, que marcou as mobilizações.
No mundo do futebol, duas realidades opostas se chocam ao expressar
as emoções de 2019 para o Flamengo. De um lado, o time avassalador que investiu mais de 200 milhões de reais em reforços pode se sagrar campeão brasileiro e da América neste fim de semana e, com os cofres turbinados por premiações, bater o recorde de faturamento de sua história. Do outro, a instituição abalada pelas repercussões do incêndio que matou dez jovens em seu centro de treinamento, no início de fevereiro. A reportagem de Breiller Pires conta como, apesar do sucesso da equipe de Jorge Jesus, Gabigol e companhia, a sombra da tragédia não se descola da imagem do clube nem da cúpula rubro-negra.
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