jueves, 9 de enero de 2020

Votaram em Bolsonaro e começaram 2019 otimistas. Voltamos a eles para saber o que pensam agora | Brasil | EL PAÍS Brasil

Votaram em Bolsonaro e começaram 2019 otimistas. Voltamos a eles para saber o que pensam agora | Brasil | EL PAÍS Brasil

Um ano depois de sua posse, o presidente Jair Bolsonaro continua instalado no sectarismo, põe à prova as instituições democráticas com frequência e sua popularidade não para de diminuir. Entretanto, a economia se recupera lentamente e os assassinatos caíram. No início de seu mandato, o EL PAÍS foi às ruas sentir o clima do Brasil que o então recém empossado presidente encontraria. Entrevistamos, em cinco cidades —São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Brasília e Manaus—brasileiros que votaram nele nas eleições 2018 para ilustrar quais eram suas expectativas em relação a alguns dos pilares do programa bolsonarista (economia, segurança, combate à corrupção e valores), —e ouvimos também uma família que não votou no ultradireitista. Agora, voltamos a visitá-los para saber se estão satisfeitos com a gestão e qual deve ser, na visão dos eleitores, a prioridade do presidente em 2020.
No cenário internacional, o aguardado pronunciamento do presidente americano Donald Trump na tarde desta quarta-feira, um dia após ataques de retaliação do Irã contra bases dos aliados dos EUA no Iraque, acalmou, por ora, os mercados pelo mundo. O preço do petróleo reflui, mas a tensão no Oriente Médio mantém Petrobras em alerta. Apesar do arrefecimento da crise, Bolsonaro não perdeu a oportunidade de promover seu alinhamento automático com a principal potência econômica e militar do planeta. No Itamaraty, o olavismo dita o tom do Brasil no conflito entre EUA e Irã e amarra país a destino de Trump. A ruptura inédita da diplomacia brasileira, porém, arrisca décadas de boas relações políticas e comerciais com o mundo árabe.
Ainda nesta edição, o desembargador Benedicto Abicair, da 6ª Câmara Cível do Rio de Janeiro, acatou nesta quarta-feira o pedido da Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura e concedeu liminar ordenando que a Netflix retire de seu catálogo a produção A Primeira Tentação de Cristo, do Porta dos Fundos, citando o bem da “maioria cristã”. Em sua decisão, o desembargador também escreve que as “redes sociais são incontroláveis”, que a Netflix pode ser acessada por todos, “inclusive menores” e que “o título da ‘produção artística’ não reflete a realidade do que foi reproduzido”.
Votaram em Bolsonaro e foram ouvidos há um ano. Voltamos para saber o que pensam do Governo



Votaram em Bolsonaro e foram ouvidos há um ano. Voltamos para saber o que pensam do Governo
O EL PAÍS volta a entrevistar, um ano depois, eleitores de quatro cidades que ajudaram a levar o presidente ao planalto e uma família que não o elegeu

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