Uma cidade em luto, mas eufórica economicamente. Após um ano do rompimento da barragem da mineradora Vale, em Brumadinho, que deixou 270 mortos, a cidade convive com uma estranha dualidade. Enquanto onze vítimas da tragédia seguem desaparecidas e familiares e amigos estão mergulhados em um sentimento de angústia, revolta e luto sem caixão, uma parcela dos moradores do local comemora. A reportagem de Heloísa Mendonça relata como o auxílio de um salário mínimo para cada habitante pago pela mineradora fez consumo dar salto na região, mas criou conflitos com os familiares das vítimas, que se ofendem com a alegria provocada prla injeção de dinheiro. “A cidade está consumista e maníaca”, diz o psicólogo Rodrigo Nogueira. No especial sobre a tragédia, também contamos a incessante busca dos bombeiros que ainda trabalham na região em busca dos 11 corpos de vítimas que ainda não foram encontrados e como a bomba-relógio da mineração em Minas não foi desarmada.
Para ler com calma, uma expedição ao continente gelado. Reunimos os capítulos do diário da colunista Elaine Brum a bordo do navio Arctic Sunrise, do Greenpeace, que zarpou há oito dias, de Punta Arenas, no Chile. Brum participa de uma viagem à Antárdida, organizada para pesquisar o impacto das mudanças climáticas no remoto continente. "Cada um no Arctic Sunrise tem uma história grande. É quase um navio de batalha por boas causas do mundo. Mas ninguém ali poderia imaginar que um dia enxergaria a garganta de uma jubarte", conta a jornalista em seu quarto relato de expedição. Acompanhe ao longo da semana os novos capítulos da série na nossa newsletter diária.
Neste sábado, a cidade de São Paulo comemora seu aniversário de 466 anos. Para marcar a data, a repórter Marina Rossi apresenta o Guia dos Lugares difíceis, uma verdadeira enciclopédia urbanística de São Paulo produzido por alunos da graduação e pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP. Os lugares contidos são testemunhas de uma história que envolve menos as atrações turísticas da cidade e mais representantes de segregações, resistências, invisibilidades, morte, moradia e violências de Estado. Um mergulho na história.
Um ano depois, Brumadinho se divide entre o luto e a euforia econômica |
Auxílio de um salário mínimo para cada habitante pela mineradora faz consumo dar salto. Alegria com a injeção de dinheiro ofende familiares de vítimas |
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