As 50 barragens em alto risco que mantêm a bomba-relógio da mineração em Minas
Estado tem 50 barragens de alto risco, com elevada probabilidade de romper. Só há um terço dos 40 fiscais necessários para vistorias e ANM ainda depende da “honestidade” das mineradoras para atuar
Um ano depois de uma barragem da Vale romper em Brumadinho e liberar um mar de lama que matou 270 pessoas e deixou um rastro de graves sequelas ambientais, os cenários de risco em diversas estruturas de mineração permanecem. A reportagem de Beatriz Jucá aponta que Minas Gerais tem 50 barragens de alto risco, com elevada probabilidade de rompimento. Um problema agravado pelo fato de que só há um terço dos 40 fiscais necessários para vistorias e a Agência Nacional de Mineração ainda depende da “honestidade” das mineradoras que se autorregulam para atuar. A repórter Heloisa Mendonça visitou o distrito de Macacos, para a contar a história de uma das cidades no mapa de risco das barragens da Vale. A apenas alguns quilômetros da barragem B3/B4 da Mina Mar Azul, o tranquilo local teve a rotina quebrada quando a sirene da mineradora tocou há cerca de um ano. Era um alarme falso, mas desde então o futuro do local fica em suspenso entre o medo e a ausência de turistas.
Enquanto isso, em Brasília, um movimento enfraquece politicamente o mais popular dos ministros brasileiros e possível presidenciável, Sergio Moro. O presidente Jair Bolsonaro aceitou reativar o debate sobre a recriação do Ministério da Segurança Pública. Hoje, a área é um dos braços da pasta da Justiça, comandada desde o início de 2019 por Moro. A medida, que contraria o ministro, é um pleito de policiais e bombeiros, boa parte da base eleitoral bolsonarista. Em meio à controvérsia, o ex-magistrado fez um ato simbólico e decidiu inaugurar uma conta pessoal no Instagram.
Na China, o correspondente Jaime Santirso acompanha em Wuhan a quarentena que isolou os 11 milhões de habitantes. A metrópole chinesa é considerada o epicentro do surto do recém-descoberto coronavírus 2019-nCoV, que teve um avanço significativo nos últimos dias, inclusive além das suas fronteiras. O repórter conta sobre como a cidade encara o cerco e o medo da epidemia. A correspondente Macarena Vidal Liy acompanha a situação em Pequim e explica que, após a abrupta quarentena imposta a Wuhan, as autoridades ordenaram o isolamento de outras quatro localidades próximas. Cerca de 21 milhões de pessoas já foram impactadas pelas medidas de contenção. A Organização Mundial da Saúde (OMS), no entanto, descarta declarar um alerta internacional, enquanto já foram contabilizados 26 mortos e 881 infectados.
As 50 barragens que mantêm a bomba-relógio da mineração em MG |
Só há um terço dos 40 fiscais necessários para vistorias, e agência de mineração ainda depende da “honestidade” das mineradoras para atuar |
No hay comentarios:
Publicar un comentario