O presidente do Supremo Tribunal Federal, Antônio Dias Toffoli, adiou por seis meses a controversa incorporação da figura do juiz das garantias no Judiciário brasileiro, que estava prevista para começar no dia 23 deste mês. A reportagem de Afonso Benites explica como o posto, incluído de carona no pacote anticrime à revelia de Sergio Moro e sancionado por Jair Bolsonaro, provocou um levante entre magistrados e advogados. O debate está longe do fim. O freio de Toffoli dá tempo para que, ao menos, se debatam outros pontos importantes, como a definição se o juiz das garantias passará a atuar em todos os casos em andamento ou só nos novos, assim como a abrangência dessa figura em outras instâncias. O plenário do Supremo ainda deve se manifestar sobre a questão.
No mundo, um sinal de trégua tática. Estados Unidos e China assinaram nesta quarta um acordo que encerra o primeiro capítulo na nociva guerra comercial que as duas maiores potências travam há quase dois anos. A reportagem de Pablo Guimón detalha o acordo. Já Antonia Laborde, de Washington, conta como a questão de gênero se tornou um barril de pólvora na corrida democrata pela vaga de rival de Donald Trump nas eleições.
Em São Paulo, a chuva como "humilhação". É com essa expressão, “humilhação”, que Maria das Graças de Andrade define repetidas vezes seu cotidiano em Vila Seabra, no extremo leste paulistano, quando chove. A reportagem de Felipe Betim conta como na maior e mais rica cidade do Brasil as enchentes são frequentes, enquanto a Prefeitura não tem plano de redução de riscos. A previsão é de mais chuvas e tempestades nestas quinta e sexta-feiras.
| A chuva como humilhação na cidade mais rica do Brasil |
| "Não preciso de colchão ou de cesta básica, tenho o que comer. O que queremos é uma solução”, protesta moradora do Jardim Pantanal |
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