Os EUA confirmaram na madrugada desta sexta-feira a morte do poderoso general iraniano Qasem Soleimani, comandante da força de elite Quds da Guarda Revolucionária, em um bombardeio no aeroporto de Bagdá realizado pelo Exército norte-americano, seguindo ordens do presidente Donald Trump, como confirmado pelo Pentágono. O assassinato elevou ao máximo o nível de tensão no Oriente Médio e o Irã prometeu uma "dura vingança".
E na Espanha, foram necessários oito meses e diversas rodadas de negociação, mas a Espanha, finalmente, conseguiu solucionar seu mais recente bloqueio político. A quarta economia do euro terá um Governo progressista. O desbloqueio aconteceu depois que independentistas catalães, uma das forças do Parlamento, decidiram se abster na votação de investidura, que começará no próximo final de semana e elegerá o primeiro-ministro. À frente do Governo estará o social-democrata Pedro Sánchez (PSOE), cujo gabinete terá como número dois Pablo Iglesias, líder do Unidas Podemos, um grupo de esquerda surgido em 2014 da insatisfação dos cidadãos com a crise econômica e política. A reportagem de Marcos Lema conta que este é o primeiro Executivo de coalizão no país desde a Segunda República (1931-1936) e que se espera que leve a cabo uma política claramente de esquerda, com aumentos no salário mínimo e nos impostos sobre as rendas mais altas, além de uma reforma trabalhista para proteger os direitos dos trabalhadores.
Os repórteres Jaime Santirso, de Pequim, e Silvia Ayuso, de Paris, contam os detalhes da fuga cinematográfica do ex-chefe da Nissan-Renault, Carlos Ghosn, que conseguiu escapar de Tóquio. O empresário era, até então, uma das pessoas mais vigiadas do país asiático, onde aguardava ser julgado por acusações de fraude fiscal. Ele desembarcou em Beirute na noite de segunda-feira. A fuga, seguida como um thriller por meio mundo, colocou o sistema judicial e político japonês em um papel extremamente delicado.
E 2020 chegou. Neste novo ano, a colunista Eliane Brum propõe uma reflexão sobre os desafios que a sociedade brasileira enfrentará. "2020 é o ano em que saberemos quem somos —e quem é cada um", provoca a escritora. "Em tempos de autoritarismo, nenhum silêncio é inocente —e toda omissão é ação. Esta é a escolha posta para os brasileiros", escreve.
| Espanha chega a acordo para formar Governo de base progressista |
| Após oito meses de bloqueio político, independentistas catalães decidem se abster desobstruindo acordo entre sociais-democratas e esquerda |
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