Protestos contra morte de homem negro nas mãos de policial branco se espalham pelos Estados Unidos
Derek Chauvin, o ex-policial de Minneapolis que pressionou com o joelho o pescoço de George Floyd e o matou, foi preso e acusado de assassinato em terceiro grau e homicídio culposo
A raiva pela brutalidade policial contra os negros voltou a agitar os Estados Unidos. Os protestos após a morte do negro George Floyd em uma violenta prisão policial em Minneapolis provocaram sérios distúrbios na cidade e se espalharam pelo resto do país —centenas de manifestantes, muitos usando máscaras para se proteger do coronavírus, desafiaram os riscos da pandemia para protestar. O caso provocou um conflito político de alta voltagem. O presidente Donald Trump atacou os democratas locais e ameaçou atirar em manifestantes agressivos em uma mensagem que o Twitter considerou exaltadora da violência. Derek Chauvin, o ex-policial de Minneapolis que o matou Floyd, foi preso e acusado de assassinato em terceiro grau e homicídio culposo. A reportagem da correspondente Antonia Laborde conta os desdobramentos da crise.
No Brasil, a semana foi de colecionar novos marcos negativos na luta contra a covid-19. Nesta sexta-feira, o país ultrapassou a Espanha em número de mortes pela doença, tornando-se o quinto país com mais óbitos em todo o mundo —enquanto os números de desemprego também começam sua escalada e o Planalto segue em conflito aberto com os demais poderes e flertando com o golpismo. Em sua coluna, o jornalista Jamil Chade escreve sobre os severos desgastes que a credibilidade do país vem sofrendo aos olhos do mundo com uma política errática e turbulenta. "Ao colocar seus generais para ameaçar a lei, ao declarar abertamente que sua família está acima do direito, ao gargalhar ao ouvir de seu ministro que cada cidadão terá de se apanhar para sobreviver ou ao disparar mentiras nas redes sociais, o Governo vê refletido no chão sua sombra: a silhueta do cadáver da democracia", escreve.
Para ler com calma, debatemos os efeitos do confinamento e da nova normalidade sobre as mulheres, cada vez mais esgotadas, estressadas e dedicando mais horas à manutenção e cuidados com o lar do que seus pares masculinos. O estudo intitulado "Quem se encarrega das tarefas domésticas no lar?", realizado principalmente na Catalunha durante a pandemia, concluiu que fazer as compras é a única atividade em que o homem é o principal responsável. Já o crítico do EL PAÍS, Carlos Boyero, elenca filmes que refletem sobre a criação da sétima arte ou a extinção desta em seu ambiente natural, uma triste ameaça em tempos de coronavírus. "Trago à lembrança filmes que falavam do cinema, de sua fabricação, da evasão da realidade e da magia que outorgavam ao receptor em circunstâncias plácidas ou muito problemáticas", escreve.
Atos contra a morte de homem negro pela polícia se espalham pelos EUA |
Derek Chauvin, o ex-policial de Minneapolis que matou George Floyd, foi preso e acusado de assassinato em terceiro grau e homicídio culposo |
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