Forças Armadas sinalizam distância de Bolsonaro na crise do coronavírus, mas divórcio de militares com Governo é improvável
Bolsonaro avança com troca na PF e ganha apoio de Mourão na contenda com o STF. Pulso da turbulência depende de quebra de sigilo do depoimento de Sergio Moro
O comando das Forças Armadas no Brasil fez um raro gesto público de distanciamento do presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira, mas os militares, que nunca foram tão poderosos no Brasil desde o fim da ditadura, ainda estão longe de uma eventual declaração de divórcio de seu Governo. Um dia após o mandatário tentar se fiar no alto índice de confiabilidade das Forças Armadas dizendo que os militares estavam ao seu lado em uma manifestação pró-intervenção militar, o ministro da Defesa emitiu uma nota para reforçar o que deveria ser óbvio: que a Marinha, o Exército e a Aeronáutica respeitam a legislação e estão comprometidos com a democracia e com a “independência” dos poderes. Apesar sinalização das Forças Armadas, o presidente avançou com a troca de comando da Polícia Federal e ganhou o importante apoio de seu vice, Hamilton Mourão, na contenda com o Supremo. A reportagem de Afonso Benites explica que o pulso deste delicado xadrez depende de quebra de sigilo do depoimento do ex-ministro Sergio Moro.
Enquanto a pandemia avança com mais de 250.000 mortos no mundo, 7.321 só no Brasil, as pesquisas sobre novo coronavírus lança mão de várias frentes. Grupos científicos investigam se as imunizações contra a tuberculose, como a vacina BCG, criada há um século, têm efeitos secundários que aliviam a infecção por coronavírus. Entre outras soluções velhas para o novo problema, como o antiviral remdesivir, concebido para o ebola, e a cloroquina, usada contra a malária e algumas doenças autoimunes, poderia estar também uma das vacinas mais antigas e utilizadas do mundo. Vários ensaios clínicos já estão testando seu potencial protetor contra o novo vírus.
A quarentena calibrou os sonhos de consumo: quem não almeja o fundo perfeito para uma reunião virtual? Baseado nisso, circulava nas redes sociais a imagem de uma oferta, como paródia, de um suporte de papelão com uma falsa estante de livros impressa, anunciado como “perfeito para atores, jornalistas e comediantes”, e com uma versão alternativa “com bonecos de Star Wars”. Aqui contamos a história do meme que se tornou realidade ao virar o produto mais absurdo da Amazon.
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Bolsonaro avança com troca na PF e ganha apoio de Mourão na contenda com o STF. Divórcio de militares com Governo é improvável |
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