miércoles, 18 de marzo de 2020

Mandetta prevê 20 semanas “extremamente duras” com coronavírus. Governo quer declarar estado de calamidade | Sociedade | EL PAÍS Brasil

Mandetta prevê 20 semanas “extremamente duras” com coronavírus. Governo quer declarar estado de calamidade | Sociedade | EL PAÍS Brasil

Mandetta prevê 20 semanas “extremamente duras” com coronavírus. Governo quer declarar estado de calamidade

Após confirmação de óbito por doença, Ministério da Saúde traça cenário duro para os próximos meses. Testes são racionados para pacientes graves



No dia em que o Brasil confirmou sua primeira morte por coronavírus, o Ministério da Saúde desenhou um cenário duro para os próximos meses nos país.  “Vamos passar de 60 a 90 dias de muito estresse”, disse o ministro Luiz Henrique Mandetta, em um recado claro. A rápida escalada da doença tem esgotado sistemas de saúde sólidos em vários países e, no Brasil, o Governo atua para reforçar leitos de UTI e o quadro de profissionais, gargalos crônicos do SUS. Mandetta prevê até que escolas possam ser usadas para ampliar o atendimento aos doentes, relata a repórter Beatriz Jucá. Os testes para diagnóstico, por exemplo, já começaram a ser racionados, com prioridade para pacientes em estado grave, abrindo discussão entre especialistas, conta Marina Rossi.
Enquanto isso, a crise agita também o caldeirão político. Apesar do comportamento errático de Jair Bolsonaro em relação à pandemia, o Governo Federal vai pedir ao Congresso o reconhecimento de estado de calamidade pública para poder gastar além do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. O mandatário, que minimizou várias vezes o vírus, agora promete se reunir com outros poderes para debater um plano de ação conjunto. O presidente foi alvo de seu primeiro pedido formal de impeachment no Congresso e de sua primeira onda de panelaços pelo país nesta terça-feira. Reportagem de Gil Alessi detalha as implicações políticas dessa turbulência.
Também nesta edição, reportagem de Felipe Betim discute o peso da pandemia sobre os trabalhadores mais vulneráveis, como as empregadas domésticas. Já Diogo Magri mapeia as iniciativas cidadãs de solidariedade para mitigar os problemas: doar sangue, fazer compras para idosos, ajudar com as crianças que tiveram suas aulas suspensas. Em São Paulo, grupos de voluntários se unem para ajudar a rotina dos mais velhos.


Mandetta prevê cenário "duro". Governo propõe aprovar estado de calamidade



Mandetta prevê cenário "duro". Governo propõe aprovar estado de calamidade
Após confirmação de primeiro óbito pelo coronavírus, ministro diz que até escolas poderão ter que abrigar leitos. Testes são racionados para pacientes graves

No hay comentarios: