martes, 10 de marzo de 2020

Petrobras tem maior queda em 34 anos e guerra do petróleo ameaça afetar até caixa do Governo Federal | Economia | EL PAÍS Brasil

Petrobras tem maior queda em 34 anos e guerra do petróleo ameaça afetar até caixa do Governo Federal | Economia | EL PAÍS Brasil

A guerra de preços do petróleo entre Arábia Saudita e Rússia derreteu as bolsas em todo o mundo, em meio ao pânico global de investidores com o coronavírus. Por todos os lados, o embate gerou manchetes superlativas. No Brasil, a Ibovespa amargou uma queda de 12%, a maior em 20 anos e o mecanismo do ‘circuit breaker’, que paralisa negociações, foi acionado pela primeira vez desde 2017; Wall Street também suspendeu operações na pior jornada desde a crise de 2008. A Petrobras perdeu 91,1 bilhões de reais em valor de mercado, a maior queda desde 1986, segundo dados da Economática. As ações da petroleira recuaram quase 30%, cotadas a 16,05 reais. O efeito desse abalo deve afetar negativamente receitas do pré-sal, da produção do etanol e a arrecadação do Estado, mas a gasolina deve baratear nos postos. O ministro da Economia Paulo Guedes, entretanto, garante que "a equipe econômica está absolutamente tranquila".
O medo provocado pela extensão da epidemia também levou autoridades europeias a tomar ações contundentes na tentativa de conter o avanço dos contágios. O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, anunciou que todo o país ficará em situação de isolamento. A medida, sem precedentes, proíbe deslocamentos inclusive dentro do território italiano. Horas antes do anúncio, em entrevista, o premiê se mostrou disposto a utilizar qualquer meio para proteger os cidadãos da epidemia. “Teria sido criminoso ocultar dados do coronavírus ou minimizá-lo”, disse. Na Espanha, onde mais de 1.200 casos ―o dobro do dia anterior— foram detectados, o Governo decidiu suspender as aulas de todos os níveis educativos, afetando 1,5 milhão de alunos.
O Brasil tem 25 casos de infecção pelo coronavírus confirmados pelo Ministério da Saúde, além de cinco novas ocorrências divulgadas pelo Estado do Rio de Janeiro, mas que ainda não constam do balanço federal. O número de suspeitos, no entanto, subiu de 664 para 930 nesta segunda-feira. A alta dos números eleva o temor de que o país enfrente um surto de proporções chinesas —ou italianas. Será que por aqui estaríamos prontos para lidar com uma crise destas proporções? A reportagem de Gil Alessi explica.
Petrobras tem maior queda em 34 anos

Petrobras tem maior queda em 34 anos
Disputa entre Arábia Saudita e Rússia gera efeito dominó no Brasil e pode afetar até caixa do Governo Federal. Gasolina deve baratear nos postos

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