miércoles, 25 de marzo de 2020

Com gargalo de testes para coronavírus, Brasil vê só a ponta do iceberg com seus 2.201 casos e 46 mortes | Brasil | EL PAÍS Brasil

Com gargalo de testes para coronavírus, Brasil vê só a ponta do iceberg com seus 2.201 casos e 46 mortes | Brasil | EL PAÍS Brasil

Com gargalo de testes para coronavírus, Brasil vê só a ponta do iceberg com seus 2.201 casos e 46 mortes

Testagem restrita a pacientes mais graves e demora nos resultados diminuem a precisão da curva epidêmica do país. Governo afirma que de cada 100 pacientes com a doença, 14 são identificados



O novo coronavírus avança no Brasil, com 2.201 casos e 46 mortes oficialmente computados, mas a testagem restrita a pacientes mais graves e a demora nos resultados dos exames reduzem precisão da curva epidêmica. Para 100 pacientes com a doença, apenas 14 são identificados. A reportagem de Beatriz Jucá explica as dificuldades técnicas e financeiras que transformam os diagnósticos num gargalo do enfrentamento da doença, da qual só conseguimos ver a a ponta do iceberg.
Nos EUA, enquanto os casos de Covid-19 disparam, o presidente Donald Trump desafia especialistas e fala em afrouxar as regras de isolamento. Trump se aventurou inclusive a marcar uma data para o fim das medidas. “Adoraria ter o país aberto para o domingo de Páscoa”. A reportagem de Pablo Guimón conta como convicção de que o impacto do coronavírus na economia pode ser mais grave para o país do que a própria doença ganhou força entre certas vozes conservadoras e do mundo empresarial.
Já os especialistas em saúde pública discordam da linha adotada pelos ultraconservadores. Conversamos com o virologista Adolfo García-Sastre, chefe de patógenos emergentes do Hospital Monte Sinai, em Nova York. A equipe de García foi uma das que conseguiram ressuscitar o vírus da gripe espanhola de 1918 para estudá-lo e entender como infectou um terço da população do planeta ―cerca de 500 milhões de pessoas― e acabou com a vida de 50 milhões, a maioria jovens saudáveis. Hoje, ele se dedica a estudar o novo coronavírus. Estima que a epidemia terminará em um ano, havendo ou não vacina, mas recomenda um preparo melhor dos países para enfrentar novos surtos, que são recorrentes. “Os Governos devem gastar na prevenção de pandemias o mesmo que em defesa”, afirma. 


Com gargalo de testes para a Covid-19, Brasil vê só a ponta do iceberg



Com gargalo de testes para a Covid-19, Brasil vê só a ponta do iceberg
Testagem restrita a pacientes mais graves e demora nos resultados diminuem a precisão da curva epidêmica do país

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