O Supremo Tribunal Federal decidiu estender o suspense a respeito de uma decisão crucial para a Operação Lava Jato. Os magistrados, por ora, não têm nova data para entrar numa terceira sessão para estabelecer o alcance para o entendimento da Corte de que os réus têm direito de ser ouvidos na fase final do processo após a última manifestação de quem os delata, algo com potencial de afetar dezenas de sentenças. Na falta de um desfecho, foi o ministro Gilmar Mendes quem protagonizou o momento mais tenso no STF. Em referência ao ex-juiz Sergio Moro e ao procurador Deltan Dallagnol, Gilmar afirmou que os processos da Lava Jato foram conduzidos por “gangsters” que usavam prisões provisórias “como instrumento de tortura”. A reportagem de Afonso Benites e Felipe Betim conta os detalhes da questão.
Enquanto isso, o mundo enfrenta um abalo nas Bolsas de valores. Os principais índices europeus e americanos se tingiram de vermelho diante dos sinais de desaceleração econômica e da incerteza global. A Bolsa de São Paulo acompanhou o movimento mundial e fechou o dia em queda de 2,9%. No caso brasileiro, a tendência de queda foi agravada pela aprovação, em primeiro turno pelo Senado, de uma reforma da Previdência ainda mais desidratada.
E, nos EUA, uma juíza federal de Boston deu uma grande vitória a Harvard. A sentença considerou que a prestigiosa universidade tem razão ao levar a raça em conta na admissão de alunos, buscando formar “um corpo discente diversificado”, e rejeitou as alegações de que discriminava os solicitantes asiático-americanos para facilitar o acesso de outras minorias, como os negros e latinos. A reportagem é de Yolanda Monge.
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