O dia em que os investidores e Jair Bolsonaro sonhavam, enfim, chegou. Com a aprovação do texto-base da reforma da Previdência em segundo turno no Senado, na noite desta terça-feira, praticamente terminou o tortuoso processo parlamentar da mais ambiciosa mudança econômica planejada pelo Governo para este ano. A reportagem de Naiara Galarraga Gortázar e Heloísa Mendonça explica como a reforma da Previdência deve começar a afetar sua vida agora. E, com a reforma aprovada, o czar da economia Paulo Guedes passa a ter como foco uma reforma administrativa que mira o salário e a jornada de servidores públicos. O correspondente em Brasília, Afonso Benites, explica que o futuro pacote de medidas do Governo busca mudanças para reduzir gasto com pessoal. Já a reforma tributária deve ficar para 2020.
Também em Brasília, segue o jogo autofágico do PSL. Enquanto a disputa pelo controle da legenda segue, integrantes do PSL defendem a expulsão dos filhos do presidente, mas dizem torcer para que o próprio Jair Bolsonaro permaneça. É um mantra que não parece crível: a separação do presidente da prole politica que ele cuidadosamente construiu. No capítulo desta terça, o destaque foi Eduardo Bolsonaro. O deputado, que começou o dia correndo de jornalistas para evitar comentar a crise, encerrou-o desistindo formalmente de tentar ser aprovado no Senado como embaixador do Brasil nos EUA. Com anúncio, o filho do presidente se agarra à liderança do PSL na Câmara e se livra de um revés cada vez mais provável na campanha por ser o representante máximo diplomático brasileiro em Washington.
E no mundo das artes, uma reportagem de Joana Oliveira conta sobre como o cinema made in Nordeste dribla crise do audiovisual e ganha espaço em festivais internacionais.
Com reforma da Previdência aprovada, Guedes mira salário do servidor |
Futuro pacote de medidas do Governo inclui redução de jornada e mudança remuneração no serviço público. Reforma tributária fica para 2020 |
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