Os Bolsonaro não tem só a crise do PSL para administrar. A família governista se prepara para tentar evitar outra dor de cabeça, a CPI mista das Fake News. Parlamentares ligados ao Planalto, especialmente seus filhos Flávio e Eduardo, integram agora a comissão e tentam barrar a ameaça de convocatória do outro membro do clã, o vereador Carlos, e do assessor do Planalto, Filipe Martins. Sem base estável no Congresso e com o partido a que pertencem dividido, o núcleo no poder teme derrotas, explica o correspondente em Brasília, Afonso Benites.
Nesta edição, também contamos a tragédia em Fortaleza, com o desabamento de um prédio de sete andares na zona nobre da capital cearense. Bombeiros ainda trabalham para localizar vítimas sob os escombros. "Temos cães farejadores. São cães já premiados, que trabalharam inclusive em Brumadinho", disse Eduardo Holanda, comandante do Corpo de Bombeiros.
Do resto do mundo vem uma advertência. Reportagem de Luis Docel, enviado especial a Washington, explica o anúncio do FMI, que prevê que a desaceleração econômica continuará este ano, com um crescimento de 3% na economia mundial, o menor desde a crise da década passada, também conhecida como a Grande Recessão. Leia ainda coluna do filósofo Vladimir Safatle, que coloca em debate o papel da oposição no Brasil. “Produzir sua própria oposição, definir as modalidades de sua própria resistência é a forma mesma de um 'poder perfeito”, escreve.
A operação dos irmãos Bolsonaro para blindar Carlos na CPI das ‘Fake News’ |
Parlamentares filhos do presidente reforçam presença do PSL em comissão, mas temem derrota que pode expor estrategistas digitais do Planalto |
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