domingo, 22 de diciembre de 2019

Protejam Erasmo: ele pode ser assassinado a qualquer momento | Opinião | EL PAÍS Brasil

Protejam Erasmo: ele pode ser assassinado a qualquer momento | Opinião | EL PAÍS Brasil

A grilagem na Amazônia segue colocando em risco a vida das pessoas que lutam para proteger a floresta. Entre 4 e 9 de dezembro, dois homens foram assassinados em Anapu (Pará). Erasmo Alves Teófilo, que lidera cerca de 300 famílias de agricultores familiares e pescadores na Volta Grande do Xingu, é o terceiro marcado para morrer. No texto que abre esta edição, a jornalista e colunista Eliane Brum relata como a violência aumentou em 2019 na região amazônica, e fala sobre a necessidade de a sociedade civil se organizar para barrar a carnificina dos defensores da floresta, indígenas, ribeirinhos, agricultores familiares e quilombolas. "Erasmo, este brasileiro que todos deveriam proteger porque sua luta protege a Amazônia para todos nós, está ameaçado por grileiros (grandes ladrões de terras públicas) que agem na região de Altamira e Anapu com a desenvoltura que a impunidade sempre conferiu a este tipo de personagem na história do Brasil. Hoje, com o antidemocrata Jair Bolsonaro no poder, a grilagem tem se comportado como se tivesse autorização para ameaçar, para bater e também para matar. Para dizer, como mais de uma pessoa ouviu de um deles: 'Nenhum juiz tem poder sobre mim'." escreve.
E, para ler com calma, uma reportagem sobre como Hollywood alimenta há 25 anos o mito de que a atriz que viveu Rachel na icônica série Friends é a "a traída da América" e a solteirona dos EUA. "Jennifer Aniston está há 25 anos, desde que irrompeu no episódio-piloto de Friends vestida de noiva, controlando a imprensa para que pareça que é a imprensa que a controla."
Eliane Brum | Protejam Erasmo: ele pode ser morto a qualquer momento

Eliane Brum | Protejam Erasmo: ele pode ser morto a qualquer momento
Por que a violência na Amazônia aumentou no final de 2019 e por que a sociedade precisa se organizar para barrar as mortes

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